Minha indignação...
13/08/2009 12:51Durante a guerra civil Espanhola, meu pai trabalhava no porto de Barcelona, e era o responsável pela distribuição de alimentos, que eram racionados, à população.
Por diversas vezes recebeu propostas de suborno, mas nunca as aceitou. Viveu e morreu uma vida simples, onde a dignidade e o caráter de um homem não tinham “preço”!
Aprendi desde pequeno isso, dignidade, honestidade, caráter enfim, não têm preço!
Digo isso porque minha indignação com os nossos políticos é cada vez maior, sem exceções!
Dizer que somos uma república nova... que alcançamos a democracia há pouco tempo e coisas assim não servem de argumentos para mim.
Penso que estão confundindo “democracia” com “impunidade”, e democracia não é isso que vivemos e presenciamos no dia a dia, senão vejamos...
Quando algum cidadão age de forma honesta, que é obrigação de todos, vira logo manchete na mídia.
Em qualquer empresa os salários dos empregados são determinados pela direção da empresa ou negociado diretamente com seus subordinados, correto?
O que ocorre em nosso “digníssimo” Governo? (Fui sarcástico mesmo!)
Nossos deputados e senadores decidem, na calada da noite, o quanto receberão de NÓS e quanto NÓS pagaremos a eles por mordomias, etc e tal.
Quem é “patrão” e quem é “empregado” nessa conversa toda?
Somos nós os patrões, pois nós os escolhemos para administrar nosso dinheiro, o dinheiro que “damos” a eles para que retorne a nós como benefícios à uma sociedade, cada vez mais, escrachada e roubada!
E enquanto nossos parlamentares não se cansam de “aprontar” com atitudes exclusas e desonestas, nosso governante MOR o que faz?
Se preocupa, sim, com seus roupões de algodão egípcio, e em abafar escândalos, tentam sempre jogar a sujeira dessa “cambada” e de seus “amiguinhos” para baixo do tapete!
Novas eleições virão em breve, vamos guardar bem os nomes dos que lá estão?
E, que tal, tentarmos dar chance a novos políticos, com propostas, onde a prioridade seja EDUCAÇÃO, SAÚDE, PROGRAMAS SUSTENTÁVEIS DE DESENVOLVIMENTO que podem gerar empregos, e propostas de bem estar para o povo.
Digamos não a subsídios, pois não é assim que faremos um Brasil justo e digno. Num primeiro instante devemos, sim, saciar a fome de quem a passa, mas devemos dar condições para que esta pessoa consiga, de forma digna, custear sua própria alimentação.
Vamos dar atenção especial ao nosso voto, ele determinará se “isso” continua ou começa a mudar!
Esta é a opinião deste humilde blogeiro.
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